sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Vivendo nas contradições e incertezas.

Nos textos lidos sobre Moran, percebemos a preocupação que o autor destaca quanto a afetividade na relação pedagógica, a auto estima e a valorização do ser humano.
Assim como cita Moran, somos profundamente contraditórios e isto é o que temos de melhor e de pior, ou seja é a nossa riqueza e pobreza. Enquanto professores que somos e ao percebermos os nossos alunos, é inegável de que somos muito diferentes uns dos outros, e nossas ações, opiniões, comportamentos, motivações, etc.
Precisamos praticar segundo Moran, a educação da compreensão, contra a pedagogia da intolerância, da repreensão. Precisamos praticar a pedagogia da inclusão, na valorização deste conjunto de alunos tão complexos e diferentes entre si.
É imprescindível desenvolver a autoconfiança e auto estima, tanto dos alunos quanto dos professores, pois ninguém dá o que não tem. Os tempos são outros, os alunos são outros e o modo de dar aula continua sendo do modelo jurássico. Professores sobrecarregados com aulas, alunos mais agressivos e desrespeitosos que em outras épocas. Acabamos no envolvendo num círculo vicioso e muitas vezes nem percebemos que deixamos de gostar dos alunos, e vamos preparados para uma guerra. E a aula, acaba... em uma guerra.
Precisamos mudar, criando um ambiente de paz dentro de nós e ao nosso redor, através de uma vida equilibrada que integra o conhecimento, a afetividade e a ética. Equilibrar a vida é encará-la em todas as suas possibilidades e limitações.É possível mudar e vale a pena mudar, quando for com coragem, coerência e humildade.
Viver em permanente processo de aprendizagem e conseguir integração pessoal em todos os níveis de vida, são duas atitudes básicas que expressam mudanças.
Vale ressaltar, que este processo de mudança não pode permanecer só no individual, mas deve estar voltado também ao comunitário, aos grupos importantes em que participamos.
jmmoran@usp.br http://www.eca.usp.br/prof/moran/porque.htm

Nenhum comentário: